No primeiro clássico da época no Estádio do Dragão, Porto e Sporting mediram forças naquela que foi a segunda partida entre os dois clubes num curto espaço de tempo devido ao jogo da Supertaça Cândido de Oliveira.
Desta vez, porém, o Porto conseguiu levar de vencida a equipa leonina. Num jogo que é sempre emotivo um erro, do árbitro ou do guarda-redes do Sporting, acaba por se tornar decisivo no resultado final da partida.
O Porto foi sem dúvida a equipa com maior ascendente na partida nos primeiros 45 minutos. Mais rematador e com as melhores situações, de onde podemos destacar as incursões de Tarik e o livre de Ricardo Quaresma que embateu na trave da baliza lionina, a equipa da casa entrou muito melhor no jogo.
Na segunda parte o Sporting inverteu os papeis e Derlei foi dos mais perigosos protagonizando dois lances, um ao início outro no final da segunda metade de jogo. Curiosamente o Porto chega à vantagem num período em que o Sporting queria mandar no jogo e estava a fazer mais e melhor que o adversário. Os verde e brancos reagiram muito bem ao golo e mostraram uma mentalidade que está muito acima do que se pode esperar de jogadores tão novos. Porém, toda a garra e vontade não foram suficientes para mudar o marcador. Paulo Bento tentou tornar a equipa mais atacante com as entradas de Yannick para lateral direito, Pereirinha para o meio-campo e descaindo Miguel Veloso (com mais uma exibição tremenda) a acabar na posição de lateral esquerdo. No entanto, o jogo não iria sofrer mais alterações ao nível do resultado.
No lance que deu o golo da vitória à equipa do Norte um corte de Polga acaba por seguir na direcção de Tonel que se alheia do lance acabando a bola nas mãos de Stoijkovic. Será correcto abordar o lance da forma como Paulo Bento o fez: "Stoijkovic devia ter tirado a bola da nossa área!". No entanto, e no entender do guarda-redes leonino, o corte de Polga não foi julgado como um atraso, e por isso, não impediria o Sérvio de agarrar a bola. De resto podemos comprovar este facto pela certeza que este demonstra no lance! Tal não foi o juízo do árbitro e o livre indirecto, em cima da linha de pequena área, foi prontamente assinalado.
A meu ver é visível que existe um corte de Polga e Tonel deixa a bola passar sem que lhe toque logo não parece existir qualquer toque intencional, e é isso que se deve discutir, para que a bola chegue a Stoijkovic. Como tal, poderia jogá-la com as mãos. Devo relembrar o episódio que Moretto protagonizou no jogo da Liga dos Campeões em Barcelona. Claramente uma decisão errada do guarda-redes encarnado. Neste caso uma má decisão do juiz da partida.
Devo assinalar também a dureza, e falta de acção disciplinar adequada, nalguns lances da partida. Ricardo Quaresma deveria ter sido expulso depois de uma entrada a Miguel Veloso, Polga poderia ter visto outro cartão numa falta sobre Mariano González que trava um lance de contra-ataque do Porto na segunda parte, Pedro Emanuel salta para cabecear a bola e para acertar com o cotovelo no jogador do Sporting e Bosingwa teve uma entrada ríspida sobre João Moutinho que não mereceu qualquer atenção do árbitro!
Tudo situações que podiam ter sido analisadas de outra forma por Pedro Proença.
De destacar a forma bastante sóbria com que Paulo Bento analisou o jogo ao contrário da, já habitual, arrogância do Professor Jesualdo.
Abraços,
Pedro Pereira
Desta vez, porém, o Porto conseguiu levar de vencida a equipa leonina. Num jogo que é sempre emotivo um erro, do árbitro ou do guarda-redes do Sporting, acaba por se tornar decisivo no resultado final da partida.
O Porto foi sem dúvida a equipa com maior ascendente na partida nos primeiros 45 minutos. Mais rematador e com as melhores situações, de onde podemos destacar as incursões de Tarik e o livre de Ricardo Quaresma que embateu na trave da baliza lionina, a equipa da casa entrou muito melhor no jogo.
Na segunda parte o Sporting inverteu os papeis e Derlei foi dos mais perigosos protagonizando dois lances, um ao início outro no final da segunda metade de jogo. Curiosamente o Porto chega à vantagem num período em que o Sporting queria mandar no jogo e estava a fazer mais e melhor que o adversário. Os verde e brancos reagiram muito bem ao golo e mostraram uma mentalidade que está muito acima do que se pode esperar de jogadores tão novos. Porém, toda a garra e vontade não foram suficientes para mudar o marcador. Paulo Bento tentou tornar a equipa mais atacante com as entradas de Yannick para lateral direito, Pereirinha para o meio-campo e descaindo Miguel Veloso (com mais uma exibição tremenda) a acabar na posição de lateral esquerdo. No entanto, o jogo não iria sofrer mais alterações ao nível do resultado.
No lance que deu o golo da vitória à equipa do Norte um corte de Polga acaba por seguir na direcção de Tonel que se alheia do lance acabando a bola nas mãos de Stoijkovic. Será correcto abordar o lance da forma como Paulo Bento o fez: "Stoijkovic devia ter tirado a bola da nossa área!". No entanto, e no entender do guarda-redes leonino, o corte de Polga não foi julgado como um atraso, e por isso, não impediria o Sérvio de agarrar a bola. De resto podemos comprovar este facto pela certeza que este demonstra no lance! Tal não foi o juízo do árbitro e o livre indirecto, em cima da linha de pequena área, foi prontamente assinalado.
A meu ver é visível que existe um corte de Polga e Tonel deixa a bola passar sem que lhe toque logo não parece existir qualquer toque intencional, e é isso que se deve discutir, para que a bola chegue a Stoijkovic. Como tal, poderia jogá-la com as mãos. Devo relembrar o episódio que Moretto protagonizou no jogo da Liga dos Campeões em Barcelona. Claramente uma decisão errada do guarda-redes encarnado. Neste caso uma má decisão do juiz da partida.
Devo assinalar também a dureza, e falta de acção disciplinar adequada, nalguns lances da partida. Ricardo Quaresma deveria ter sido expulso depois de uma entrada a Miguel Veloso, Polga poderia ter visto outro cartão numa falta sobre Mariano González que trava um lance de contra-ataque do Porto na segunda parte, Pedro Emanuel salta para cabecear a bola e para acertar com o cotovelo no jogador do Sporting e Bosingwa teve uma entrada ríspida sobre João Moutinho que não mereceu qualquer atenção do árbitro!
Tudo situações que podiam ter sido analisadas de outra forma por Pedro Proença.
De destacar a forma bastante sóbria com que Paulo Bento analisou o jogo ao contrário da, já habitual, arrogância do Professor Jesualdo.
Abraços,
Pedro Pereira
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